quarta-feira, 7 de agosto de 2013


A ESPADA DE GOLIAS

1 Samuel 21:9 “Respondeu o sacerdote: A espada de Golias, o filisteu, a quem mataste no vale de Elá, está aqui, envolta num pano detrás da estola sacerdotal; se a queres levar, leva-a, porque não há outra aqui, senão essa. Disse Davi: Não há outra semelhante; dá-ma”

A espada estava empunhada firmemente na mão do gigante. Golias com ódio cruel canalizava toda sua força para a espada. Ao ver o pequeno Davi correndo em sua direção ele já podia sentir o impacto da lâmina em seu adversário, só precisava agora tê-lo ao seu alcance. Mas, isso nunca aconteceu, o pequeno pastor não entrou no raio de ação do inimigo. “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; Aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno não o atinge” (1Jo 5:18).
Estar fora do campo de ação do inimigo é o segredo para vitória do cristão, fugir do mal (1Co 6:18, 1Tm 6:11, 2Tm 2:22, 3:5), se desviar (Jó 1:1) e não confiar na própria força (Jr 17:5), é a diferença entre vencer e não vencer. Mas como derrubar o inimigo sem se aproximar dele? Como Davi venceu o gigante? Veja bem, o que atingiu Golias foi uma pedra, a pedra que lhe cravou na testa (1Sm 17:49). Qual a pedra que esmagou a cabeça do nosso adversário? Jesus! Ele é está pedra capaz de destruir o inimigo (At 4:11). Logo após a queda do homem no jardim do Éden, Deus nos fez uma promessa (Gn 3:15b): “Este (Jesus) te ferirá a cabeça (serpente, diabo, Ap 12:9), ...”. Somente usando esta “Pedra” venceremos a batalha, pois nosso adversário é mais forte do que nós, se nos aproximarmos ele nos atinge, com a “Pedra” ao nosso lado lutamos a distância.
Há ainda algo fascinante nesta história: a mesma espada que estava apontada para Davi se tornou a arma que ele usou para vencer grandes batalhas, a arma forjada contra o ungido de Deus agora é empunhada por ele contra o inimigo (Is 54:17). E não é diferente em nossas vidas, Deus transforma as armas que satanás preparou contra nós em ferramentas para lutarmos nesta guerra. Quantos tinham a espada das drogas apontada para seu coração e hoje dão testemunho de libertação? Aquilo que era para seu mal se tornou uma arma para libertar outras vidas da morte. Quantos tinham armas voltadas contra seus peitos e hoje as usam para lutar no reino? Muitos se viram ameaçados por espadas como a prostituição, o adultério, enfermidades, carência emocional, depressão, opressão maligna, entre outras. Mas Deus tem revertido essas situações e pessoas cheias do Espírito Santo têm dado seus testemunhos diante do mundo, resgatando vidas, edificando pessoas e restaurando relacionamentos.
Qual é a espada que está ou estava apontada para você? Se o inimigo o está coagindo com alguma arma, saiba que Deus é mais poderoso do que ele (1Jo 4:4), e pode reverter esta situação. Se ele já o livrou da espada do inimigo, pense em como você poderá usá-la em suas mãos. Deus te dá está oportunidade, Ele coloca em tuas mãos a arma que um dia esteve voltada para destruir sua alma, segure-a firme, pois é com ela que o Senhor te dará muitas vitórias.

Salmos 11:1 “No Senhor me refugio. Como dizeis, pois, à minha alma: Foge, como pássaro, para o teu monte?”

Ana Paula



A Esperança de Jó

Quem me dera fossem agora escritas as minhas palavras! Quem me dera fossem gravadas em livro! Que, com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha! Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:23-25)

Até que ponto pode chegar a nossa confiança em Deus? Existe limite para a fé?
É muito fácil receber presente, nos alegramos ao recebê-los, principalmente se for uma coisa que precisamos. É maravilhoso quando conquistamos algo; algumas coisas são imensuráveis, tais como: filhos, família, saúde, relacionamentos..., outras podemos atribuir valor: casa, carro, roupas, entre outras coisas. O mais difícil é quando precisamos abrir mão de algo, principalmente se foi adquirimos com muito sacrifício.
A história de Jó é mesmo fascinante! Um homem que tinha “tudo”, a Bíblia nos diz que: “...este homem era maior do que todos do oriente” (Jó 1:3). Porém, num único dia perdeu tudo; seus bois e camelos foram roubados e seus servos mortos, suas ovelhas foram consumidas por fogo que caiu do céu, e o pior, seus sete filhos morreram de uma só vez por um forte vento que derrubou a casa sobre eles. Neste momento em que muitos blasfemariam, Jó diz: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (1:21). Por fim, e como se já não bastasse, Jó perdeu também sua saúde, seu estado ficou catastrófico, ele foi ferido por uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Desesperado, Jó assentou-se no meio da cinza e com um caco de telhas coçava suas feridas. Sua mulher, ao contemplar esta cena tão deprimente, expressa aquilo que acreditava ser a única saída possível: “Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre”. Mas, aquela figura disforme, cheirando mal e coberta de cinzas, responde com total sanidade mental: “Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal?”.
Não creio que outra pessoa tenha perdido tanto de uma só vez como Jó, mas quase todos nós já perdemos algo ou alguém que amávamos. Não é nada fácil lidar com a “perda”, geralmente relutamos e não queremos aceitá-la, muitos se voltam contra Deus, outros, sem esperança, acreditam que a única saída seja a morte.
Talvez você, querido leitor, esteja sofrendo por perdas, algo ou alguém que significa muito a você. É a você que dedico estas palavras. Comecei este texto mostrando o desejo de Jó em ter suas palavras registradas em um livro, ele queria que seu momento de profunda agonia fosse registrado para sua posteridade, pois sabia que Deus viria em seu socorro, ele sabia que eu e você passaríamos por momentos difíceis e, o registro de sua história nos traria conforto e confiança. O que mais me fascina em Jó é justamente isto: “a sua confiança em Deus”, ele confiava em Deus ao ponto de dizer: “Ainda que ele me mate, nele esperarei...” (Jó 13:15). Nós muitas vezes nos desesperamos em momentos difíceis, nos esquecemos de Deus, mas Ele quer que tenhamos confiança, mesmo quando as coisas aparentarem não ter mais jeito, Deus nos desafia a dizer como Jó: “...eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:25). Todos que confiaram no Senhor jamais se arrependeram, Davi foi um desses, sua oração registrada no Salmo 40 tem sido repetida por centenas de anos, faça desse salmo a sua oração, e espere pacientemente no Senhor.

Ana Paula

Esboço - As sete provações de Jó

jó-sofrimento  Quando se fala em provação, o primeiro personagem que vem a nossa mente é Jó, suas provações foram tão duras que alguns chegam até mesmo duvidar da veracidade do livro, afirmando que ele é uma alegoria.

Preparamos este esboço sobre Jó, medite e defina cada ponto deste sermão.
Mesmo ele passando por todas estas dificuldades ainda permaneceu firme.



A primeira provação (Jó 1:13-17):
• A perda dos bens materiais;
• A perda dos filhos.
A segunda provação (Jó 2:1-8):
• A perda da saúde:
• A contração de enfermidade maligna.
A terceira provação: (Jó 2:9):
• Seu casamento é abalado;
• A apostasia de sua esposa.
A quarta provação (Jó 19:9):
• A perda da reputação;
• A sua fama é posta em dúvida.
A quinta provação (Jó 19:21):
• A perda dos melhores amigos;
•  Afastam-se dele interiormente.
A sexta provação (Jó 34:11-12):
• Atravessa por provação espiritual;
• É repreendido pelo Senhor.
A sétima provação (Jó 38):
• Tem o coroamento da provação;
• A revelação do Senhor;
• Seus bens são restituídos em dobro.
O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. (Salmo 30:5)

Obrigada a todos e faça seu sermão.


É hora de deixar seu filho crescer


foto: Carlos Alberto Silva
Alessandra Pimentel
Alessandra de Souza Pimentel garante que o cuidado com o filho Nicolas é na medida: “Não fico em cima sempre, deixo ele ser criança”


"Mãe, posso brincar na rua?", "Posso dormir fora?" "Posso ir à sorveteria?"... Diante de tantos pedidos, os pais mais preocupados têm uma única resposta: o "não". Negativa para livrar os pequenos da violência e mantê-los bem longe de qualquer dor. Essa proteção até faz parte da arte de ser pais, mas deve ter limites.

Os pequenos precisam se sentir livres e experimentar um pouco de risco, o que ajuda inclusive a desenvolver o senso de responsabilidade, afirma a psicopedagoga Maria José Cerutti Novaes. "As crianças precisam se aventurar. É preciso verificar se o ambiente é seguro, mas sem exagerar no controle", defende a especialista.

A empresária Alessandra de Souza Pimentel confessa que é muito difícil não se preocupar o tempo todo com o filho Nicolas, de 6 aninhos. "Não fico em cima sempre, deixo ele brincar e ser criança, mas tem sempre alguém de olho", conta a mãe coruja.

E com as saídas mais precoces dos pequenos, liberar os filhos mais cedo para se aventurar sozinhos não é nada fácil. Eles querem dormir na casa do coleguinha, ir ao cinema com os amigos, pegar ônibus para ir à escola e ficar bem longe dos pais quando a turma está por perto. Para lidar com isso de forma tranquila, a psicopedagoga diz que os pais devem dar liberdade aos poucos, fazendo pequenas experiências para perceberem se eles se sentem confiantes e até onde podem ir por conta própria. "Dormir fora de casa, por exemplo, faz parte do crescimento e não tem problema, desde que os pais conheçam e confiem na família do amiguinho", diz.

O mesmo vale se o filho for para uma festinha e outros pais ficarem de levá-lo. Você pode se oferecer para ser o motorista da vez e aproveitar para conhecer o local do evento.

Ensine
Se o seu "bebê" já está mais crescidinho e pede para pegar o ônibus sozinho, o melhor é acompanhá-lo e fazer o trajeto várias vezes com ele, sugere Maria José. Ensine-o que ônibus pegar, como atravessar a rua com atenção, como cuidar do material escolar para evitar perdê-lo ou ser roubado.

É preciso saber também se o filho está preparado para dar passos mais largos. "Observe a postura dele. Quando o grupo de amigos está mais definido e você tem uma certa convivência é bom sinal", reforça Maria José.
É preciso aceitar o crescimento dos filhos
A maioria dos pais sente medo de deixar os filhos saírem para o mundo justamente porque os amam e não querem que sofram. Por outro lado, admitir que o filho está crescendo é reconhecer que os pais estão envelhecendo, e muitos não aceitam isso, portanto, preferem tratar os filhos como eternas crianças dependentes.

"Quem controla e vigia cada passo do filho tem uma insegurança excessiva e isso não é bom nem para a criança nem para a família", opina a psicopedagoga Maristela do Valle.

O desenvolvimento da autonomia dos pequenos acontece aos poucos, antes mesmo dos primeiros passos, defende a especialista. "Alguns pais impedem que a criança engatinhe e também insistem em deixá-la no carrinho por um longo tempo, mas queimar etapas prejudica o desenvolvimento emocional dela", alerta.
Leia com atenção esta matéria
Obrigada a todos os leitores  Ana Paula

Cuidados com o Idoso
    

Embora muitos idosos façam questão de manter a sua independência, as pessoas com idade superior a 80 anos precisam de alguns cuidados gerais. Saiba o que pode fazer para tornar os dias dos idosos ainda mais agradáveis, física e emocionalmente.
Como fazer? Quando os idosos chegam a uma certa idade, é natural que os filhos pensem logo num local onde terão cuidados 24 horas por dia, caso de um lar para seniores. No entanto, isso nem sempre é a melhor opção para o idoso. Cuidar de um idoso também é falar abertamente com ele para saber quais são as suas vontades e necessidades. Explore todas as opções, desde ficar a viver sozinho, levar o idoso para a sua casa ou para a de outros familiares, antes de considerar a opção de um lar.
Viver com a família. Se a escolha recair sobre levá-lo para a sua casa ou então passar temporadas em várias casas de família próxima (alternar entre as casas dos filhos, por exemplo), é importante que fale com o idoso acerca deste plano. Enquanto alguns poderão adorar a ideia de poder estar com todos em diferentes alturas, outros poderão sentir que estão a ser “despachados” de um lado para o outro e poderão não sentir-se confortável com as mudanças constantes.
Viver num lar. Se a opção lar for bem aceite pelo idoso, é importante que faça uma boa pesquisa dos lares de terceira idade disponíveis. Estes podem variar muito, não só em termos de preço, mas também no que respeita às condições oferecidas e o ambiente em geral. É importante escolher um lar que combine na perfeição com a personalidade do idoso, por isso, visite vários e peça referências a amigos e conhecidos. Uma vez instalado no lar, é importante que visite frequentemente o idoso, planeando também saídas ou fins-de-semana passados em família.
Casa segura. Para idosos que preferem continuar a viver nos seus lares, os cuidados mais importantes passam pela segurança em casa. Certifique-se que a casa está bem iluminada e que existem luzes de presença para a noite; tenha em conta a disposição dos móveis para assegurar uma fácil mobilidade dos idosos; evite a existência de tapetes escorregadios; adapte o WC/banheiro com barras de apoio se achar necessário; coloque os números de telefone da família, vizinhos e amigos junto ao telefone, escritos em números bem visíveis; veja se na cozinha têm tudo o que precisam à mão, para evitar que o idoso suba para cadeiras ou bancos; faça o mesmo com os restantes armários, colocando o que mais utilizam em prateleiras mais baixas.
Ajuda externa. Por mais independente que seja um idoso, os cuidados gerais que necessitam podem passar por alguma ou até muita ajuda externa. Um idoso pode precisar de ajuda para fazer a sua higiene pessoal, para ir às compras e/ou confeccionar as suas refeições, para efetuar a limpeza da casa, para ir ao médico, ver o correio e pagar as contas, entre muitas outras tarefas do dia-a-dia. É importante delinear um plano para decidir quem vai fazer o quê e quando, comunicando tudo isto ao idoso para que ele saiba aquilo com que pode contar. Se tiver que faltar a um compromisso prévio com o idoso, avise-o previamente e encontre uma alternativa. Se necessário, contrate ajuda externa.
Saúde de ferro. Vigiar e cuidar da saúde de um idoso é fundamental. Quer tenham ou não alguma doença ou problema de saúde, os idosos devem ser vigiados de perto: assegure-se que fazem uma dieta alimentar equilibrada, que efetuam algum tipo de exercício físico, que bebem muita água e que não descuram a toma dos seus medicamentos diários (neste caso pode adquirir uma caixa divisória que facilita não só a organização dos medicamentos a tomar ao pequeno-almoço, almoço e jantar, mas também o seu controlo). Sempre que possível, deve acompanhar o idoso ao médico, bem como ter cópias do seu historial, exames e medicamentos. Se o estado de saúde do doente for mais grave e o idoso tiver de estar acamado, informe-se acerca dos cuidados especiais a ter com uma pessoa acamada.


Vida social. Só porque alguém tem mais de 80 anos de idade não significa que tem de passar os seus dias enfiados em casa em frente à televisão. É essencial motivar o idoso para sair de casa e ter algum tipo de vida social – nem que seja ir tomar um chá com as amigas todas as semanas, dar uma pequena caminhada ou até inscrever-se num centro de convívio para idosos. Sempre que puder, a família também deve estar presente para fazer companhia ao idoso. A companhia física, o carinho e uma boa conversa é o melhor presente que pode dar a um idoso que, com a sua experiência de vida, tem sempre histórias para contar. Para além disso, é importante manter o idoso a par das notícias do seu círculo pessoal e até do mundo, para que não sintam que estão a ser esquecidos, simplesmente porque já são “velhos” e “não vão entender”.
Obrigada a todos os leitores

Há amigo mais chegado que um irmão

“O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Provérbios 18.24).

Nessa passagem o escritor de Provérbios faz duas considerações acerca da amizade. Primeiramente, ele diz que alguém pode ter muitos amigos e, por isso, sentir-se feliz, realizado. No entanto em seguida, ele faz uma importante ressalva: “[...] mas há amigo mais chegado que um irmão”. Essa declaração nos permite entender que, entre os amigos que podemos ter, existem diferentes níveis de amizade: uns são amigos meramente superficiais, outros têm um pouco mais de proximidade, e há aqueles que nos conhecem de longas datas e até fazem partes de nossa história.
        Mas há um tipo de amizade que se destaca nessa passagem, que é mais profunda do que a relação entre irmãos. É claro que o relacionamento entre irmãos pode ser forte e relevante, mas o sábio escritor chama nossa atenção para o fato de que uma amizade pode ser tão significativa que ultrapassa a proximidade que existe entre irmãos de sangue. Temos exemplos bíblicos de amizade desse grau, como, por exemplo, Davi e Jônatas ou Noemi e Rute. Davi tinha muitos irmãos, mas nenhum deles foi tão chegado a ele como Jônatas, filho do rei Saul. Embora Saul odiasse Davi e o invejasse profundamente, a ponto de tentar matá-lo varias vezes, a amizade entre Jônatas e Davi permaneceu firme até depois da morte de Jônatas.
        Outro belíssimo exemplo é a amizade entre Noemi e sua nora, Rute. Após ficar viúva, sendo ainda jovem, Rute, era moabita, não buscou outros rumos para sua vida, mas decidiu acompanhar e cuidar de sua sogra, mesmo sendo de outro povo. Ela escolheu deixar sua terra, sua família, seus costumes e seguiu sua sogra até Israel, onde se esforçou no trabalho e acabou sendo recompensada por Deus, ao ser escolhida por Boaz como esposa, tornando-se assim uma ascendente do rei Davi.
        Que coisa tão linda é a amizade profunda e sincera!
Que o Senhor nos ajude a fim de que sejamos amigos leais e sinceros e que possamos desfrutar, acima de tudo, da maior amizade de todas, que é a do nosso Senhor Jesus Cristo.

Obrigada a todos os leitores


A mentira

“Nada há encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser
conhecido” (Mateus 10:26). Este era o versículo de referência da saudosa Milênio (1ª revista de
informação evangélica do Nordeste) que circulou entre os anos de 97 e 98. O compromisso com
a verdade deve ser básico com quem professa a fé cristã. Não existe meia verdade ou falsa
mentira. O mentiroso sofre sendo traído por sua própria memória. “Um abismo chama outro
abismo” (Salmos 42:7) e a “teia ludibriosa” só tende a crescer. Tem gente que defende uma
mentira como forma de evitar um sofrimento. Não sabem que omitir a verdade é mentir da
mesma forma. Já a verdade elucida. Falar a verdade é um alívio de consciência. A verdade
pode ser até dura, machucar no início, mas depois proporciona paz e comunhão. Experimente,
a partir de hoje, falar somente a verdade e sinta uma leveza da alma. Não se preocupe com as
mentiras do passado, arrependa-se com sinceridade e mude de atitude. Se a luta for muito
difícil, peça ajuda a Deus, Ele perdoa todas as mentirinhas e até aquelas mentiras “cabeludas”.
O próprio Jesus afirmou: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Já o
Diabo é o pai da mentira e veio justamente para enrolar, enganar, confundir e acusar. Mas, o
apóstolo Paulo garante: “porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria
verdade” (2 Coríntios 13:8). Chegará o dia do acerto de contas, onde todos serão confrontados
com a realidade. Naquela hora a verdade será revelada e prevalecerá.

Obrigada a todos leitores

domingo, 4 de agosto de 2013



Aula 04 – AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO

3º Trimestre/2013

Texto Básico: Fp 2:12-18


“porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2:13).

INTRODUÇÃO

Nesta Aula, à luz de Filipenses 2:12-18, aprenderemos que a obediência a Deus é uma virtude que deve ser buscada por todos aqueles que são salvos em Cristo Jesus. Depois que Paulo tratou do exemplo de Cristo, falando acerca da Sua humilhação e exaltação, volta a exortar a igreja à obediência e à unidade. A preposição "pois" no versículo 12 é um elo de ligação entre o que Paulo estava falando e o que agora vai falar. Paulo quer que a igreja de Filipos se espelhe em Cristo como o exemplo modelo da obediência. Ele diz que o exemplo de Cristo, a Sua humilhação e a recompensa de Sua exaltação são a principal razão para a igreja viver em obediência à Palavra de Deus e a Cristo. Assim como Jesus obedeceu ao Pai, os cristãos também devem obedecer. O que nós cremos precisa se refletir em nosso modo de vida. Nossa teologia precisa produzir vida.
I. A DINÂMICA DA SALVAÇÃO (Fp 2:12,13)
Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”.
Inicialmente, é válido salientar que o apóstolo Paulo, em todas as suas cartas, enfatiza repetidas vezes que a salvação não é por obras, mas por fé no Senhor Jesus Cristo. Ou melhor, a salvação é um dom da graça de Deus, mas somente podemos recebê-la em resposta à fé no Senhor Jesus. Diz a Palavra de Deus: ”Pela Graça sois salvos, mediante a fé...”(Ef 2:8). Para entender corretamente o processo da salvação, precisamos entender essas duas palavras: Fé e Graça. A fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a Cristo como Senhor e Salvador (cf. Mt 4:19; 16:24; Lc 9:23-25; João 10:4, 27; 12:26; Ap 14:4). A féem si mesma, não salva - Quem salva é Jesus. A fé, em si mesma, não cura - Quem cura é Jesus. A fé é o meio, é o mover do homem, é como uma mão que se estende para tomar posse da bênção. Se essa mão não se estender a bênção não é entregue, automaticamente.
É válido ressaltar que a Salvação mencionada no versículo 12 não se refere à salvação da alma, e, sim, à capacidade de se livrar dos laços que podem impedir o cristão de cumprir a vontade de Deus. A palavra “salvação” tem muitos sentidos no Novo Testamento, como, por exemplo, em Fp 1:19 significa a libertação da prisão e em Fp 1:28 se refere à salvação de nosso corpo da presença do pecado. O significado dessa palavra em cada caso deve ser determinado, pelo menos em parte, pelo contexto imediato. Creio que nessa passagem de Fp 2:12, “salvação” significa a solução do problema que afligia os filipenses, a saber, as contendas.
1. O caráter dinâmico da salvação. “... desenvolvei a vossa salvação...”. A salvação é obra exclusiva de Deus. Contudo, o fato de Deus nos dar graciosamente a salvação, não significa que ficamos passivos nesse processo. A salvação é de Deus e nos é dada por Deus, mas precisamos desenvolvê-la. Alguém disse que a graça de Deus não é uma desculpa para não fazermos nada. Antes, ela é uma forte razão para fazermos tudo. Tanto na religião quanto na natureza, somos cooperadores de Deus (1Co 3:6-9). Nós plantamos e regamos, mas Deus dá-nos a semente, o solo, envia o sol e a chuva e faz a semente crescer e frutificar.
O mesmo Deus que começou a Salvação em nós vai completá-la. Deus jamais deixou uma obra inacabada. Ele jamais deixou um projeto no meio do caminho. Nossa salvação ainda não está acabada, pois Deus ainda está trabalhando em nós.
Há três tempos distintos na salvação:
Quanto à justificação, já fomos salvos. Jesus Cristo realizou e consumou de forma suficiente na cruz do calvário a nossa salvação. Somos justificados pela fé. A justificação é um ato e não um processo. É feita fora de nós e não em nós. Acontece no tribunal de Deus e não em nosso coração. Pela justificação, Deus nos declara justos em vez de nos tornar justos.
Com respeito à santificaçãoestamos sendo salvos. Paulo diz que o Senhor nos chama a zelar e a “desenvolver” a nossa salvação em nosso cotidiano. Nossos pecados passados, presentes e futuros já foram tratados na cruz de Cristo. Porém, quanto ao processo da santificação, estamos sendo transformados de glória em glória na imagem de Cristo. Agora, Deus está trabalhando em nós, formando em nós o caráter de seu Filho. Se a justificação é um ato, a santificação é um processo que começa na regeneração e só terminará na glorificação.
Com respeito à glorificação, seremos salvos. É quando finalmente o nosso corpo receberá uma redenção gloriosa e não mais teremos dor, angústia ou lágrimas, pois estaremos para sempre com o Senhor (1Ts 4:14-17) – é a plenitude da salvação. Neste mundo ainda gememos sob o peso do pecado. Aqui ainda vivemos em um corpo de fraqueza. Aqui ainda somos um ser ambíguo e contraditório. Aqui ainda tropeçamos em muitas coisas. Contudo, quando Cristo voltar em glória, seremos transformados. A volta de Jesus e a consumação da nossa salvação são uma agenda firmada pelo Pai, e Ele a levará a bom termo. Então, teremos um corpo de glória, semelhante ao corpo de Cristo, e não haverá mais dor, nem pranto, nem morte (ler Fp 3:21). Alegre-se com esta gloriosa esperança, irmão!
2. Deus é a fonte da vida. O apóstolo Paulo esclarece: “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”.  A salvação não é uma conquista do homem, mas um presente de Deus. Ela é nossa, não por direito de conquista, mas por dádiva imerecida. A salvação não é um prêmio pelas nossas obras, mas um troféu da graça de Deus. Por si só a pessoa não pode ser salva, pois é o Espirito Santo quem “efetua” no homem a salvação (João 16:8-11).
O apóstolo Paulo lembra os crentes de Filipos de que é possível desenvolver a salvação porque Deus é quem efetua neles tanto o querer como o realizar, segundo a sua vontade. Isso quer dizer que Deus põe em nós o querer, isto é, o desejo de fazer sua vontade. Ele também “efetua” em nós o poder para cumprir esse desejo.
Também temos aqui a unificação do divino com o humano. Em certo sentido, somos chamados a efetuar nossa salvação. Contudo, somente Deus pode nos capacitar a fazer isso. Temos de fazer a nossa parte, e Deus fará a dele. No entanto, isso não se aplica ao perdão dos pecados nem ao novo nascimento. A redenção é obra exclusiva de Deus.
É válido ressaltar, contudo, que a salvação não tem um caráter seletivo; isto não tem apoio nas Escrituras Sagradas. Como bem disse o pr. Elienai Cabral, “todos tem o direito de receber a salvação. O querer e o efetuar de Deus não anulam esse direito, pelo contrario, a operação do Eterno habilita qualquer pessoa à salvação através da iluminação do Evangelho”(João 1:9).
É bom ressaltar, também, que embora a expiação de Cristo seja suficiente para salvar o pecador, isso não exclui a sua responsabilidade. Isso está fundamentado nas Escrituras Sagradas. No Juízo Final, cada ímpio será condenado “segundo as suas obras” (Ap 20:12). Por que eles serão condenados? Por rejeitarem o Senhor Jesus e a sua obra vicária. Como? Mediante a permanência em obras carnais (1Co 6:9,10; Gl 5:16-21), quer antes, quer depois de terem conhecido o Senhor Jesus (Hb 6:4-6; 2Pe 2:20-22).
II. OPERANDO A SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR (Fp 2:12-16)
Quando Paulo fala em "temor e tremor", não está falando de temor servil. Esse não é o temor de um escravo se arrastando aos pés do seu senhor. Não é o temor ante a perspectiva do castigo. Deus não é um, policial ou guarda cósmico diante de quem devemos ter medo; nem, também, é um pai bonachão e complacente; ao contrário, Ele é majestoso, santo e misericordioso. Nosso grande temor deve ser em ofendê-lo e desagrada-lo, depois de Ele ter nos amado a ponto de nos dar seu Filho para morrer em nosso lugar.
1. “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”. O apóstolo Paulo exorta os crentes de Filipos a viverem uma vida exemplar, “sem murmurações nem contendas”. Por que murmurações e contendas são atitudes tão reprováveis? Primeiro, essas atitudes são completamente opostas à atitude de Cristo (Fp 2:5). Segundo, essas atitudes obstaculizam a causa de Cristo entre os descrentes. Se tudo que as pessoas conhecem sobre a igreja é que seus membros vivem constantemente murmurando e contendendo, eles terão uma impressão negativa de Cristo e do Evangelho. Os descrentes, então, sentem-se justificados para criticar os cristãos. É provável que mais igrejas tenham se dividido por causa de contenda e murmurações do que por heresias.
Em vez disso, a vida dos crentes deve ser limpa, o que significa não ter qualquer reprovação, não incorrer em alguma critica justificável. Isto não significa a perfeição sem pecado; antes, a igreja deveria estar além da crítica do mundo incrédulo. A vida de cada cristão também precisa ser inocente. Não deveria haver nada dentro da igreja que enfraquecesse a sua força ou que contaminasse a verdade. Os membros da igreja, então, poderiam ser filhos de Deus em um mundo de trevas cheio de pessoas corrompidas e perversas. Sem dúvida alguma, a igreja de Filipos vivia em uma geração cheia de desonestidade e perversão. E para cumprir a sua missão no mundo só poderia fazê-lo se os seus membros fossem filhos de Deus, limpos e inocentes, em meio a uma cultura depravada. O contraste com a sua cultura seria tão violento, que os crentes “resplandeceriam como astros”. Eles trariam a luz da verdade para as trevas da depravação, assim como as estrelas iluminam a escuridão da noite.
2. “Sejais irrepreensíveis e sinceros”(Fp 2:15a). O apóstolo Paulo apela aos crentes de Filipos para que se achem “irrepreensíveis e sinceros”. Ele os ensina que a salvação é demonstrada por meio de uma conduta irrepreensível. Ele detalha sobre a conduta irrepreensível, abordando dois pontos:
a) Os crentes devem se tornar irrepreensíveis. A palavra grega usada por Paulo para "irrepreensíveis" é “amemptos” e expressa o que o cristão é no mundo. Sua vida é de tal pureza que ninguém encontra algo nele que se constitua uma falta. O cristão deve ser não apenas puro, mas viver uma pureza que seja vista por todos. O cristão deve refletir o caráter de seu Pai, a ponto de viver de tal maneira que ninguém possa lhe apontar um dedo acusador (Mt 5:13,45,48).
b) Os crentes devem se tornar sinceros. A palavra grega para "sinceros" é “akeraios”. Ela expressa o que o cristão é em si mesmo. Essa palavra significa literalmente "sem mescla", "não adulterado". Essa palavra era usada para referir-se ao vinho ou leite puros ou sem mistura de água. Essa palavra era usada também para o barro puro utilizado na confecção de vasos. Nos tempos antigos, alguns oleiros cobriam com cera as trincas dos vasos e enganavam os compradores. Quando esses vasos eram expostos à luz do sol, a cera derretia, e logo apareciam os defeitos. Então, os compradores passaram a exigir vasos sem cera. Daí foram cunhadas as palavras: sincero e sinceridade, ou seja, sem cera.
Jesus usou essa palavra quando disse que os Seus discípulos deveriam ser inocentes como as pombas (Mt 10:16), e Paulo diz que devemos viver assim no meio de uma geração pervertida e corrupta (Fp 2:15). Devemos viver no mundo como Daniel viveu na Babilônia cheia de deuses pagãos e numa cultura pagã, sem se misturar e sem se contaminar.
3. “Retendo a palavra da vida”. A Palavra de Deus é singular. Ela não se assemelha aos demais livros. Ela é viva (Hb 4:12). Ela é a palavra da vida (Fp 2:16). Ela é espírito e vida (João 6:63). A igreja de Filipos deveria “reter a palavra da vida”, anunciando a verdade do Evangelho ao mundo moribundo, pois somente o evangelho oferece vida abundante e eterna. A palavra da vida não é para ser retida, mas compartilhada. O ensino de Paulo não é para a igreja se refugiar entre quatro paredes, isolando-se do mundo; ao contrário, o projeto de Deus é que a igreja brilhe como estrelas numa noite trevosa e leve ao mundo a palavra da vida.
Quando Paulo visse a igreja permanecendo limpa e inocente, e retendo a verdade enquanto tentava alcançar um mundo depravado, ele ficaria orgulhoso de que o seu trabalho entre eles não teria sido em vão. Paulo tinha sido o primeiro a levar o Evangelho a Filipos; a igreja existia por causa de sua pregação. O orgulho de Paulo não era arrogante, como se ele tivesse construído a igreja com as suas próprias mãos. Em vez disso, o seu orgulho seria como o de um pai em relação aos filhos que tiveram êxito.
III. A SALVAÇÃO OPERA O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA (Fp 2:17,18)
“E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós. E vós também regozijai-vos e alegrai-vos comigo por isto mesmo”.
1. O contentamento da salvação operada. “E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício...”.
O apóstolo Paulo usa a figura da libação, um rito comum na religião judaica, para expressar sua disposição de dar sua vida pelo evangelho e pela igreja (2Tm 4:6). No judaísmo, a libação era oderramamento de vinho ou azeite sobre a oferta do holocausto (veja Ex 29:40,41; Nm 15:5,7,10; 28:24).
O apóstolo Paulo via a prática cristã dos crentes de Filipos como um sacrifício para Deus e via sua morte a favor do evangelho de Cristo como uma oferta de libação sobre o sacrifício daqueles irmãos. Ele demonstra uma alegria imensa mesmo estando na antessala da morte e no corredor do martírio. Suas palavras não são de revolta nem de lamento. Ele foi perseguido, apedrejado, preso e açoitado com varas. Ele enfrentou frio, fome e passou privações. Ele enfrentou inimigos de fora e perseguidores de dentro. Ele, agora, está em Roma, sendo acusado pelos judeus diante de César, aguardando uma sentença que pode levá-lo à morte; mas, a despeito dessa situação, sua alma está em festa, e seu coração está exultante de alegria por contemplar, naquela comunidade, o fruto da sua vocação dada por Cristo Jesus: a salvação operada em sua vida também operou na dos filipenses – “... folgo e me regozijo com todos vós”.
2. A alegria do povo de Deus. “E vós também regozijai-vos e alegrai-vos comigo por isto mesmo” (Fp 2:18). Em Fp 2:17, Paulo usa a figura da libação para mostrar que a morte dele completaria o sacrifício dos filipenses. O martírio coroaria sua vida e seu apostolado. Contudo, apesar desta situação sombria, um raio de luz estava brilhando. Se Paulo fosse mesmo morrer, ele iria se regozijar e desejava que os cristãos de Filipos compartilhassem a sua alegria. Paulo estava contente, sabendo que tinha ajudado aqueles cristãos a viverem para Cristo. Paulo podia sentir alegria, embora pudesse vir a enfrentar uma execução.
Quando você está totalmente comprometido a servir a Cristo, sacrificar-se para edificar a fé de outros traz como recompensa a alegria. Paulo considerava um privilégio morrer por causa da fé, e ele queria que os filipenses tivessem a mesma atitude em relação à sua morte. Sendo assim, não haveria motivo para lágrimas. Essa perspectiva levou Paulo a dizer; "... alegro-me e, com todos vós, me congratulo. Assim, vós também, pela mesma razão, alegrai-vos e congratulai-vos comigo”.

CONCLUSÃO

Certamente, de nada aproveita a um homem poder exibir um cartão de membro de uma igreja evangélica, se não puder possuir e exercitar em seu próprio beneficio, em beneficio dos irmãos, ou da Igreja, como também do pecador e do “mundo”, as virtudes cristãs, visto que estes valores espirituais só podem ser adquiridos e exercitados pelo crente salvo, aquele para quem “...as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”(2Co 4:17). Mudar apenas de religião, passar a pertencer e frequentar a “religião” evangélica, não é o que Deus quer para o ser humano. O que Deus quer é que o ser humano, através de Jesus Cristo, se torne um novo homem, ou uma nova criatura, pelo milagre da transformação que é o Novo Nascimento, podendo, assim, revestir-se das virtudes cristãs. Pense nisso!
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013



ANTROPOLOGIA: Doutrina do Homem
 
I. A ORIGEM DO HOMEM

A) Tipos de teorias evolucionistas:

Evolução ateísta - 
Vê a geração espontânea como a causa original.
Evolução teísta - 
Vê um poder divino como a causa original e a força diretriz.
Ambas podem incluir variações acidentais, seleção natural e transmissibilidade de características adquiridas.

B) Criacionismo:

A evidência da revelação bíblica 
- 
a– Extensão da evidência. Embora a Bíblia não seja um livro de ciência, sempre que menciona um fato cientifico registra-o sem erro. 
b– Autoridade da evidência. Tudo que a Bíblia apresenta como verdade tem autoridade divina.
Os fatos da evidência - 
a– Bara’ é usado em Gn 1.1, 21, 27 
b– A palavra dia é usada em relação ao nosso atual período de 24 horas, e é usada também para período mais longos de tempo. 
c– A criação é apresentada como fato histórico em muitos lugares das Escrituras (Ex 20; Sl 8; Mt 19; Hb 4). 
d– O começo do primeiro dia ocorre em Gn 1.3. O versículo 2 pode envolver um enorme período de tempo. 
e– As eras geológicas podem ter ocorridos devido a uma catástrofe (relacionada ou não à queda de satanás) depois da criação inicial, ou podem ter sido causadas pelo dilúvio.

II. A PARTE MATERIAL DO HOMEM (CORPO)

A) Sua criação:
Gênesis 2.7 e 3.19

B) Suas designações:
Corpo 
Mt 6.22
Carne Gl 2.20
Corpo de humilhação Fp 3.21
Vaso de barro 2Co 4.7
Templo do Espírito Santo 1Co 6.19

C) Seu futuro:
Todos os homens serão ressuscitados dos mortos (Jo 5.28,29). Os não-redimidos serão ressuscitados para uma existência eterna no lago de fogo (Ap 20.12,15), e os remidos, no céu.

III. A PARTE IMATERIAL DO HOMEM (ALMA E ESPÍRITO)

A) Sua origem:
Gn 2.7

B) Sua característica:
“Imagem e semelhança de Deus”. O estado original de Adão era de santidade recebida mas não confirmada. Ele perdeu este estado com a queda, mas o homem ainda retém vestígios da imagem e semelhança de Deus. (1Co 11.7; Tg 3.9)

C) A transmissão da parte imaterial do homem:
Teoria da pré-existência. 
As almas de todos os homens foram criadas por Deus no início do universo e são individualmente encerradas em corpos.
Criacionismo. 
A alma do homem é criada por Deus quando seu corpo nasce.
Traducianismo. 
A alma é transmitida por geração natural, tal como o corpo.

D) As facetas da parte imaterial do homem:
Alma. 
A alma diz respeito à vida pessoal, ao indivíduo. Tem emoções (Jr 31.25) e guerreia contra as paixões da carne (1Pe 2.11).
Espírito. 
Este termo é relacionado aos aspectos mais elevados do homem (Rm 8.16). Todos os homens têm espírito (1Co 2.11). O espírito também pode ser corrompido ( 2Co 7.1). Embora haja distinção entre alma e espírito, ambos são facetas da parte imaterial do homem.
Coração. 
O coração é o conceito mais amplo de todas as facetas da parte imaterial do homem. E a sede da vida intelectual, emocional, volitiva e espiritual do homem (Hb 4.12; 4.7; Mt 22.37)
Consciência. 
A consciência é uma testemunha interior que foi afetada pela Queda mas que, apesar disso, pode ser um guia seguro ocasionalmente (1Pe 2.19; Hb 10.22)
Mente. 
A mente é aquela faceta imaterial do homem na qual está centralizado o entendimento. A mente foi afetada pela queda mas pode ser renovada em Cristo (Rm 12.2).
Carne. 
Quando o termo carne significa natureza pecaminosa, refere-se também a um aspecto da natureza imaterial do homem. É completamente corrupta e não pode ser renovada, mas será erradicada na morte.

IV. A QUEDA DO HOMEM

A) Atitudes para com Gênesis 3:
O ponto de vista liberal. 
Uma lenda, um quadro geral de religião e moral à luz de um período posterior.
O ponto de vista neo-ortodoxo. 
Mito, história primitiva, supra-história ou “mito verdadeiro”. Os barthianos consideram o relato não histórico mas sua realidade espiritual verdadeira; i.e., verdade sem fato (se isto for possível)

B) Prova:
A proibição de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal era, em última instância, uma prova de obediência à vontade revelada de Deus.

C) A queda:
Em primeiro lugar, satanás tentou fazer com que Eva duvidasse da bondade de Deus porque Ele lhes vedara acesso a uma árvore (Gn 3.1, “toda”).
Depois, satanás ofereceu a Eva um plano substituto, que permitia comer do fruto sem sofrer a penalidade (vv. 4,5).
Eva justificou antecipadamente seu ato de comer o fruto (v. 6).
Por fim, Eva comeu e Adão a seguiu.

D) As penalidades:
Sobre a serpente. 
Gn 3.14
Sobre satanás. V.15 
a– Inimizade entre as hostes do mal e a descendência da mulher. 
b– satanás teria permissão de infligir a Cristo uma ferida dolorosa mas não fatal (calcanhar). 
c– satanás receberia uma ferida fatal (cabeça).
Sobre Eva e as mulheres. V. 16 
a- Dor na concepção.              
b– Submissão ao marido.
Sobre Adão e os homens. Vv.17-19 
a– Maldição sobre o solo.  
b– Cansaço e fadiga no trabalho.
Sobre a raça. Vv. 20-24 
a– Comunhão com Deus quebrada.       
b– Morte física. 
c– Expulsão do Éden.

obrigada a todos


MILAGRES DE JESUS
 

                                     
01- Transformação de Água em Vinho
João 2.1-11

02 - Cura do filho do Oficial
João 4.46-54

03 - Cura do paralítico de Betesda
João 5.1-9

04 - Primeira Pesca
Lucas 5.1-11

05 - Libertação do Endemoninhado
Marcos 1.23-28; Lucas 4.31-36

06 - Cura da sogra de Pedro
Mateus 8.14,15; Marcos 1.29-31; Lucas 4.38,39

07 - Purificação do leproso
Mateus 8.2-4; Marcos 1.40-45; Lucas 5.12-16

08 - Cura do paralítico
Mateus 9.2-8; Marcos 2.3-12; Lucas 5.18-26

09 - Cura da mão ressequida
Mateus 12.9-13; Marcos 3.1-5; Lucas 6.6-10

10 - Cura do criado do centurião
Mateus 8.5-13; Lucas 7.1-10

11 - Ressurreição do filho da viúva de Naim
Lucas 7.11-15

12 - Cura de um endemoninhado mudo
Mateus 12.22 e Lucas 11.14

13 - Acalma a tempestade
Mateus 8.18,23-27; Marcos 4.35-41; Lucas 8.22-25

14 - Cura do endemoninhado geraseno
Mateus 8.28-33; Marcos 5.1-14; Lucas 8.26-39

15 - Cura da mulher enferma
Mateus 9.20-22; Marcos 5.25-34; Lucas 8.43-48

16 - Ressurreição da filha de Jairo
Mateus 9.18, 23-26; Marcos 5.22-24, 35-43; Lucas 8.41,42,49-56

17 - Cura de dois cegos
Mateus 9.27-31

18 - Cura do mudo endemoninhado
Mateus 9.32,33

19 - Primeira multiplicação de pães
Mateus 14.14-21; Marcos 6.34-44; Lucas 9.12-17; João 6.5-13

20 - Anda sobre as águas
Mateus 14.24-33; Marcos 6.45-52; João 6.16-21

21 - Cura da filha da Cananéia
Mateus 15.21-28; Marcos 7.24-30

22 - Cura de um surdo e gago
Marcos 7.31-37

23 - Segunda multiplicação de pães
Mateus 15.32-39; Marcos 8.1-9

24 - Cura do cego de Betsaida
Marcos 8.22-26

25 - Cura do jovem possesso
Mateus 17.14-18; Marcos 9.14-29; Lucas 9.38-42

26 - Pagamento do Imposto
Mateus 17.24-27

27 - Cura de um cego
João 9.1-7

28 - Cura de uma mulher enferma
Lucas 13.10-17

29 - Cura de um hidrópico (Acumulação anormal de líquido seroso em tecidos ou em cavidade do corpo)
Lucas 14.1-6

30 - Ressurreição de Lázaro
João 11.17-44

31 - Cura dos leprosos
Lucas 17.11-19

32 - Cura do cego Bartimeu
Mateus 20.29-34; Marcos 10.46-52; Lucas 18.35-43

33 - A figueira é amaldiçoada
Mateus 21.18,19; Marcos 11.12-14

34 - Restauração da orelha de Malco
Lucas 22.49-51; João 18.10

35 - Segunda grande pesca
João 21.1-11
  


Deus seja Louvado! Para Sempre!




É interessante como em nosso colossal torrão, vez por outra nos deparamos com proposições que beiram a total estupidez. A última emergiu das profundezas abjetas dos porões do ateísmo enrustido, através de um procurador federal da PRDC/SP, que solicitou ao Ministério Público Federal que determinasse a retirada da expressão “Deus seja Louvado”, das cédulas da moeda tupiniquim. 

Com o devido respeito à autoridade investida nesse cidadão, quero dizer que esse senhor simplesmente ignorou que o censo do IBGE/2010 aponta que cerca de 90% da população brasileira é cristã. Ou seja, nós cristãos, somos maioria absolutíssima. Isto sem falar em outras religiões que também acreditam no mesmo Deus dos cristãos. Enquanto que os percentuais de ateus, agnósticos e companhia, não passam de 2%. Destarte, uma proposta como esta, é, no mínimo, desrespeitosa. 

A Procuradoria dos Direitos do Cidadão deveria buscar sem parcimônia, junto às autoridades competentes, solucionar os graves problemas sociais, como: a epidemia do crack; a superlotação nos hospitais públicos; a corrupção na máquina pública; a precariedade no transporte público; o déficit na moradia; o baixo salário dos docentes; a falta de segurança e péssimas condições de trabalho para os policiais, que ultimamente têm sido alvo fácil do crime organizado; a morosidade da justiça; a injusta distribuição de renda etc. etc. etc.; a lista é enorme.

Para os ateus, agnósticos ou incomodados, essa inscrição nas cédulas da nossa moeda, não deveria ser motivo de preocupação, uma vez que eles não creem na existência de Deus. Portanto, deveriam simplesmente, ignorá-la. Mas não é isso o que ocorre. A pergunta é: Por que eles se incomodam com isso? 

Na verdade estamos diante da tentativa de cerceamento da liberdade religiosa da maioria, excluindo do convívio social, todo e qualquer elemento que remeta de alguma forma a fé do povo. O que os contrários à fé cristã querem é impingir na sociedade aquilo que eles aceitam como o ideal. Ora, se eles querem viver como se Deus não existisse, isso é uma escolha deles. Agora, o que nós brasileiros cristãos, não podemos aceitar, é que nos obriguem a pensar e a viver do mesmo modo.

A sede de destruir a fé cristã é tão grande, que eles não conseguem perceber que recorrer a laicidade do Estado para fundamentar essa proposição, invalida o argumento, pois o Estado é laico, não ateu. Ou seja, os cidadãos brasileiros têm assegurado na carta magna do país, a liberdade de professarem a sua fé, qualquer que seja. E como já vimos a maioria é cristã. 

Portanto, aqui fica a minha indignação, como brasileiro e cristão que sou. Se alguém ataca a minha fé publicamente, não ficará sem resposta, pois calar seria antes de tudo, covardia. Portanto, não posso ser condescendente com o erro. 

No entanto, estaremos orando por essas autoridades para que a luz do Evangelho de Cristo ilumine o entendimento deles e possam entender o mistério de Deus, Cristo.

Obrigada a todos Ana Paula