A Esperança de Jó
“Quem me dera fossem agora escritas as minhas palavras! Quem me dera fossem gravadas em livro! Que, com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha! Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:23-25)
Até que ponto pode chegar a nossa confiança em Deus? Existe limite para a fé?
É muito fácil receber presente, nos alegramos ao recebê-los, principalmente se for uma coisa que precisamos. É maravilhoso quando conquistamos algo; algumas coisas são imensuráveis, tais como: filhos, família, saúde, relacionamentos..., outras podemos atribuir valor: casa, carro, roupas, entre outras coisas. O mais difícil é quando precisamos abrir mão de algo, principalmente se foi adquirimos com muito sacrifício.
A história de Jó é mesmo fascinante! Um homem que tinha “tudo”, a Bíblia nos diz que: “...este homem era maior do que todos do oriente” (Jó 1:3). Porém, num único dia perdeu tudo; seus bois e camelos foram roubados e seus servos mortos, suas ovelhas foram consumidas por fogo que caiu do céu, e o pior, seus sete filhos morreram de uma só vez por um forte vento que derrubou a casa sobre eles. Neste momento em que muitos blasfemariam, Jó diz: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (1:21). Por fim, e como se já não bastasse, Jó perdeu também sua saúde, seu estado ficou catastrófico, ele foi ferido por uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Desesperado, Jó assentou-se no meio da cinza e com um caco de telhas coçava suas feridas. Sua mulher, ao contemplar esta cena tão deprimente, expressa aquilo que acreditava ser a única saída possível: “Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre”. Mas, aquela figura disforme, cheirando mal e coberta de cinzas, responde com total sanidade mental: “Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal?”.
Não creio que outra pessoa tenha perdido tanto de uma só vez como Jó, mas quase todos nós já perdemos algo ou alguém que amávamos. Não é nada fácil lidar com a “perda”, geralmente relutamos e não queremos aceitá-la, muitos se voltam contra Deus, outros, sem esperança, acreditam que a única saída seja a morte.
Até que ponto pode chegar a nossa confiança em Deus? Existe limite para a fé?
É muito fácil receber presente, nos alegramos ao recebê-los, principalmente se for uma coisa que precisamos. É maravilhoso quando conquistamos algo; algumas coisas são imensuráveis, tais como: filhos, família, saúde, relacionamentos..., outras podemos atribuir valor: casa, carro, roupas, entre outras coisas. O mais difícil é quando precisamos abrir mão de algo, principalmente se foi adquirimos com muito sacrifício.
A história de Jó é mesmo fascinante! Um homem que tinha “tudo”, a Bíblia nos diz que: “...este homem era maior do que todos do oriente” (Jó 1:3). Porém, num único dia perdeu tudo; seus bois e camelos foram roubados e seus servos mortos, suas ovelhas foram consumidas por fogo que caiu do céu, e o pior, seus sete filhos morreram de uma só vez por um forte vento que derrubou a casa sobre eles. Neste momento em que muitos blasfemariam, Jó diz: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (1:21). Por fim, e como se já não bastasse, Jó perdeu também sua saúde, seu estado ficou catastrófico, ele foi ferido por uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Desesperado, Jó assentou-se no meio da cinza e com um caco de telhas coçava suas feridas. Sua mulher, ao contemplar esta cena tão deprimente, expressa aquilo que acreditava ser a única saída possível: “Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre”. Mas, aquela figura disforme, cheirando mal e coberta de cinzas, responde com total sanidade mental: “Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal?”.
Não creio que outra pessoa tenha perdido tanto de uma só vez como Jó, mas quase todos nós já perdemos algo ou alguém que amávamos. Não é nada fácil lidar com a “perda”, geralmente relutamos e não queremos aceitá-la, muitos se voltam contra Deus, outros, sem esperança, acreditam que a única saída seja a morte.
Talvez você, querido leitor, esteja sofrendo por perdas, algo ou alguém que significa muito a você. É a você que dedico estas palavras. Comecei este texto mostrando o desejo de Jó em ter suas palavras registradas em um livro, ele queria que seu momento de profunda agonia fosse registrado para sua posteridade, pois sabia que Deus viria em seu socorro, ele sabia que eu e você passaríamos por momentos difíceis e, o registro de sua história nos traria conforto e confiança. O que mais me fascina em Jó é justamente isto: “a sua confiança em Deus”, ele confiava em Deus ao ponto de dizer: “Ainda que ele me mate, nele esperarei...” (Jó 13:15). Nós muitas vezes nos desesperamos em momentos difíceis, nos esquecemos de Deus, mas Ele quer que tenhamos confiança, mesmo quando as coisas aparentarem não ter mais jeito, Deus nos desafia a dizer como Jó: “...eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:25). Todos que confiaram no Senhor jamais se arrependeram, Davi foi um desses, sua oração registrada no Salmo 40 tem sido repetida por centenas de anos, faça desse salmo a sua oração, e espere pacientemente no Senhor.
Ana Paula
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