As cartas do Apocalipse
Eféso
Seu nome significa desejavél, sua
localização era um ponto importante tanto militar como comercial.
Éfeso era a maior cidade da costa oeste
da Ásia Menor. Como um centro de
comércio marítimo e rodoviário da região, Éfeso era uma próspera comunidade
urbana. No final do primeiro século D.C. era a quarta maior cidade do Império Romano. Os romanos fizeram de Éfeso o centro administrativo da província da Ásia. O governador e outros oficiais de Roma entravam na província através do porto e
conduziam muitos dos seus negócios na cidade. Renomados santuários religiosos,
como o espaçoso teatro, e elegantes prédios
públicos deram a Éfeso uma lugar integral na vida cultural de toda região. Na
metade do primeiro século D.C., Paulo trabalhou em Éfeso por diversos anos.
Esmirna
Esmirna era a principal cidade que
disputava com Éfeso e Pérgamo a fama de ser chamada de maior cidade
da Ásia. Ruas e edifícios se estendiam através do litoral que circundava as
montanhas. Fontes emanavam com águas do aqueduto da cidade. Um teatro ficava numa das áreas mais altas da cidade e de lá
se contemplava a parte mais baixa da cidade. Esmirna reivindica o título de
berço do poeta Homero e construiu um
relicário em sua honra. Uma biblioteca, ginásios, termas e um estádio
contribuíam para a vida cultural de Esmirna. A cidade atraiu oradores, como Apolônio de Tiana no primeiro século, e outros renomados,
no segundo século.
Pérgamo
Pérgamo foi a maior cidade no oeste da
Ásia Menor nos tempos do Novo Testamento. Está situada em um
espaçoso vale, a 26 quilômetros do mar Egeu, naquilo que é hoje
a Turquia. Séculos antes de
Cristo, Pérgamo foi a capital de um império independente (ver Dinastia Atálida). Seus templos impressionantes, biblioteca e recursos médicos fizeram
de Pérgamo um renomado centro cultural e político. No tempo em que o Apocalipse estava sendo escrito, Pérgamo tornou-se
parte do Império Romano, mas por causa da localização e importância, os romanos
usaram-na como centro administrativo da província da Ásia.
Tiatira
Tiatira era um centro comercial na Ásia
Menor (moderna Turquia). Estava localizada num fértil vale no qual passavam
rotas de comércio. Embora destruída por um terremoto durante o reino de Augusto (27 a.C.-d.C. 14), Tiatira foi
reconstruída com a ajuda romana. Produtos têxteis eram os mais importantes em
Tiatira . Uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada
Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos.
Sardes
Sardes foi uma das cidades legendárias
da Ásia Menor, onde hoje é a Turquia. No sétimo século a.C., Sardes foi a
capital da Lídia. Ouro foi encontrado
no rio próximo de Sardes e reis que moravam lá foram renomados por sua riqueza.
Os sassânidas capturaram Sardes no sexto século e
fizeram dela um centro administrativo para a parte oeste do seu império. A
famosa "estrada real" conectava Sardes com outras cidades do leste.
Nos tempos do Novo Testamento, Sardes foi parte da província Romana da Ásia.
Filadélfia
Filadélfia fica num vale aos pés de um
platô montanhoso. A parte de baixo e escura, no centro da imagem, mostra a área
da antiga cidade. Os reis de Pérgamo fundaram Filadélfia
como um posto avançado do seu reino no segundo século a.C. A cidade estava
localizada ao longo de uma importante estrada de viagem que ligava Pérgamo ao
norte com Laodiceia ao sul. Nos tempos do Novo Testamento, Filadélfia fazia parte da província
Romana da Ásia. A cidade foi devastada por um terremoto em 17 d.C. e por um
tempo as pessoas viveram com medo de tremores. Filadélfia foi reconstruída com
ajuda do imperador Tibério. O nome Filadélfia significa amor fraternal.
Laodiceia
Laodiceia fica no principal cruzamento
de estradas dos vales da Ásia Menor, no que é hoje a Turquia. A cidade estava
situada numa montanha que dava para um vale fértil e majestosas montanhas. Nos
tempos romanos, a cidade era um importante centro de administração e comércio.
As questões de justiça da região eram ouvidas em Laodiceia e fundos eram
depositados nos bancos da cidade para segurança. Embora danificada por
terremotos durante o reino de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e novamente em 60
d.C, a cidade continuou reconstruindo e prosperando.
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